Os 5 perfis mais procurados pelo setor hoteleiro para este Verão

O Grupo Eurofirms, empresa de RH especializada em gestão de talento, com mais de 30 anos de experiência a nível ibérico, divulga os 5 perfis mais requisitados para os reforços de Verão no setor turístico.

Aproxima-se a época alta, aumentam as reservas e, perante este cenário, a necessidade de reforçar as equipas no setor hoteleiro, dispara. “Em 2022 o setor do turismo movimentou 22 mil milhões de Euros, superando qualquer receita registada, o que indica, claramente, que o setor está em crescimento. Este aumento da procura de Portugal como destino turístico, aumenta também as oportunidades para quem procura emprego e experiência profissional nesta área” afirma Letícia Oliveira, responsável pela área de Hotelaria do Grupo.

Os 5 perfis mais requisitados são:

Cozinheiro de 2ª (M/F)

Um perfil que carece de formação na área de cozinha e exige uma atitude responsável, profissional, bem como boas competências de comunicação e relacionamento interpessoal. A função exige também o cumprimento de HACCP, a preparação e confeção de refeições ligeiras, o empratamento e guarnecimento dos pratos cozinhados, a execução de operações culinárias e o planeamento e controlo da produção alimentar, com o objetivo de evitar ruturas de stock ou produção excessiva. 

Rececionista de 2ª (M/F)

Esta função requer excelentes competências de comunicação e um bom relacionamento interpessoal, uma vez que, contacta diretamente com o público. Um/a rececionista de 2ª é responsável pela qualidade do atendimento ao cliente, presencial ou telefónico, pelo check-in e check-out dos clientes e por todas as tarefas administrativas inerentes à função. O inglês (falado e escrito) é obrigatório, tal como a boa apresentação e o espírito de equipa e dinamismo.

Empregado de mesa de 2ª (M/F)

Este perfil exerce funções como o serviço de mesa e buffet, serviço de bar, café e derivados e procede ainda à limpeza e arrumação das salas e mesas. A apresentação tem de ser cuidada e o gosto pelo contacto com o cliente é valorizado, bem como a capacidade empática.

Empregado de andares (M/F)

Mais um perfil que exige uma boa comunicação e uma excelente capacidade de atenção ao detalhe e organização. As funções passam pela limpeza e arrumação geral dos quartos, reposição do minibar, reposição de roupa e outros materiais, no carro de andares e no armazém da roupa, bem como, a limpeza e arrumação do ofício e armazém da roupa.

Bagageiro (M/F)

Os candidatos para esta função deverão ter uma boa orientação para o cliente e flexibilidade de horário. São os responsáveis pela receção e entrega das bagagens, bem como, pelo acolhimento dos hóspedes da unidade hoteleira.

Os 5 perfis têm algo em comum. “A formação profissional na área da Hotelaria é uma base extremamente importante e garante a aquisição de conhecimentos essenciais, que consolidam a experiência profissional de cada um. É o que as empresas consideram ser um ponto essencial na contratação, imediatamente seguido de características como a boa comunicação e relações interpessoais, o gosto pelo contacto com o cliente e a atenção ao detalhe”, acrescenta Letícia Oliveira.

Nos últimos anos, os profissionais do setor hoteleiro desviaram o seu percurso para outros setores, o que leva a uma escassez de mão-de-obra e a uma multiplicação de oportunidades de carreira na área de hotelaria e turismo. Por este motivo, o Grupo Eurofirms em Portugal, criou, em março deste ano, a Academia de Hotelaria, com o intuito de desenvolver e formar talentos nas áreas de Housekeeping e Food & Beverage.

Para aceder às vagas do setor hoteleiro, do Grupo Eurofirms,  clique aqui.

Os riscos e a ética da IA, segundo o Chat GPT

Embora o ChatGPT ofereça muitos benefícios, existem riscos e considerações éticas que precisam de ser abordadas com responsabilidade.

1. Desinformação: Embora o ChatGPT esteja desenhado para fornecer informações precisas, existe o risco de partilhar informações incorretas. É crucial implementar medidas para mitigar esses riscos e garantir o rigor e a neutralidade das respostas geradas.

2. Uso indevido e manipulação: a capacidade de personalização do ChatGPT pode ser explorada para fins de manipulação, gerando conteúdo falso ou enganoso. São necessárias regras que devem ser implementadas para evitar o uso indevido dessa tecnologia.

3. Privacidade e segurança: Quando os usuários interagem com o ChatGPT, fornecem informações pessoais que podem ser armazenadas e usadas para fins maliciosos. Os dados podem ser utilizados por terceiros sem o conhecimento do usuário, o que pode ser preocupante para quem deseja manter sua privacidade online.

4. Manipulação: o ChatGPT pode ser programado para fornecer respostas específicas a certas perguntas ou comentários. Isso pode ser usado por empresas e governos para manipular a opinião pública e espalhar desinformação. Se o ChatGPT for usado de forma maliciosa, pode ser uma ferramenta perigosa que ameaça a integridade das informações online.

Conclusão:

À medida que a tecnologia continua a evoluir, é importante estar ciente dos riscos potenciais de ferramentas de inteligência artificial como o ChatGPT. Ao abordar questões de privacidade e manipulação de dados, podemos trabalhar juntos para garantir que o ChatGPT, e ferramentas semelhantes, sejam usadas de forma responsável e ética para um bem maior.

Fundação Eurofirms alerta: “Empresas em Portugal continuam com dúvidas sobre contexto de inclusão laboral de pessoas com deficiência”

Desde o início do ano que as empresas com mais de 250 colaboradores passaram  a ter de garantir a contratação de pelo menos 2% de trabalhadores com deficiência nas suas empresas e Portugal parece estar pouco preparado para estas alterações. As empresas com 100 a 249 trabalhadores passaram a ter de admitir pelo menos 1% de trabalhadores com deficiência. No caso das pequenas e médias empresas, a obrigação só se aplica a partir de 1 de fevereiro de 2024.

Lucília Queirós, representante da Fundação Eurofirms em Portugal garante que “esta lei chega tarde a Portugal, quando comparada com outros países da Europa e, o facto de não existir uma cultura de contratação de pessoas com deficiência faz com que as empresas tenham ainda muitas dúvidas sobre as quotas de admissão destes trabalhadores. Não deveria ser necessário a existência de uma Lei para se colocar em prática a inclusão, mas a verdade é que esta lei levou a que as empresas criassem ou expandissem as suas políticas de inclusão.”

Neste momento, a responsável da Fundação em Portugal afirma que é uma preocupação que se regista transversalmente em todos os setores, desde o retalho, às farmacêuticas.

Uma boa parte das empresas continua com dúvidas sobre como implementar a nova lei e passar a incluir pessoas com deficiência no seu processo de recrutamento. “Na Fundação temos recebido muitos contactos de empresas que procuram ajuda para clarificar questões relacionadas com a aplicação da lei, mas também para obter aconselhamento sobre qual a melhor forma de começar a trabalhar sobre este tema internamente e como sensibilizar os colaboradores para esta mudança. O mais importante a ter em conta num caminho para a inclusão é a não discriminação por sexo, idade, orientação sexual ideologia política ou religiosa, etnia ou deficiência. É uma sociedade diversa que nos enriquece e nos torna humanos. ” avança Lucília Queirós.

A Fundação Eurofirms, fundada para responder a este desafio europeu de políticas de inclusão, tem feito um trabalho de integração de pessoas com deficiência e de disponibilização de ferramentas e apoios que levam a uma maior inclusão das empresas em Portugal incentivando estas contratações. A Fundação Eurofirms realiza iniciativas como formações, ações de sensibilização e teambuildings com o objetivo de começar ou solidificar a cultura inclusiva e de diversidade das empresas.

Em Portugal existem cerca de 1,7 milhões de pessoas com uma deficiência e os dados mais recentes do Observatório da Deficiência e Direitos Humanos indicam que entre 2011 e 2021, o desemprego aumentou 63,1% nas mulheres com deficiência e 9,8% nos homens com deficiência, revelando a necessidade de políticas de integração e igualdade de acesso a oportunidades nas empresas em Portugal.

Cristina Rosa é a nova People Leader do Grupo Eurofirms Portugal

Cristina Rosa é a nova People Leader do Grupo Eurofirms Portugal e consolida, assim, o seu percurso dentro da empresa. Nos últimos três anos assumiu funções de Finance & Business Leader na Claire Joster e National Leader de Permanent Placement, área de recrutamento e seleção especializado do Grupo Eurofirms dedicada aos perfis de Middle & Top Management.

Licenciada em Psicologia Social e das Organizações pelo ISCTE, Cristina Rosa desenvolveu o seu percurso profissional na área de Consultoria em Recursos Humanos e Career Management, tendo passado anteriormente pelo Grupo Multipessoal.

“Estou muito feliz pela oportunidade e pela confiança que o Grupo Eurofirms tem depositado no meu trabalho. Tenho como propósito potenciar o valor das pessoas, fomentar a felicidade e o bem-estar de todos os colaboradores, contribuindo para o crescimento do negócio e para uma empresa cada vez mais sólida e sustentável.”

Sara Pimpão, CEO do Grupo Eurofirms, salienta que “o investimento no crescimento profissional da Cristina foi algo que nos pareceu natural, derivado dos excelentes resultados e dedicação ao Grupo Eurofirms. Dar oportunidades de crescimento profissional às pessoas que já fazem parte da nossa empresa é parte integrante da nossa estratégia. Não há nada como fomentar e formar o nosso próprio talento”.

Grupo Eurofirms em Portugal fatura 51 milhões de euros em 2022, com um crescimento de 55%

O Grupo Eurofirms, a primeira empresa espanhola de gestão de talento, encerrou o ano 2022 com uma faturação de 557 milhões de euros em Espanha, Portugal, Itália, Chile e França, o que totaliza um crescimento de 14%, quando comparado com o ano anterior, graças à estratégia comercial de todas as linhas de negócio e sinergia entre as mesmas.  

O CEO e proprietário do Grupo Eurofirms, Miquel Jordà, partilha que “2022 foi um ano de grande importância para o setor em Espanha graças ao impacto negativo da reforma laboral; no entanto, olhamos para o futuro com otimismo, ambição e com uma estratégia de expansão internacional, ao mesmo tempo que diversificamos as nossas áreas de negócio”.

Eurofirms continua a apostar na expansão internacional

Ao longo da atividade em 2022, o grupo continuou com a sua expansão geográfica e conta já com quase 150 delegações na Europa e América Latina.

O Grupo Eurofirms, desde que se fundou há 30 anos, baseia o seu modelo de liderança e filosofia no conceito People First. “Só assim, com uma cultura baseada em valores humanísticos, se consegue alcançar os melhores resultados, onde a colaboração é, realmente, a nossa única maneira de trabalhar. O nosso objetivo é continuar a apoiar e oferecer um serviço à sociedade em que a nossa prioridade, são as nossas pessoas”, explica Jordà.

Eurofirms em Portugal

Em 2022, o Grupo Eurofirms mudou a vida a cerca de 11.500 pessoas em Portugal, oferecendo-lhes uma oportunidade de emprego numa das suas áreas de negócio: Trabalho Temporário, Outsourcing ou Recrutamento & Seleção especializados.

No que diz respeito ao volume de faturação, Portugal atingiu, em 2022, 51.170K€ com o crescimento de cerca de 55% face ao ano anterior.

Sara Pimpão, Diretora Geral do Grupo Eurofirms em Portugal, afirma que “2022 foi um ano de sucesso e que em 2023 iremos continuar a colocar as pessoas no centro de tudo, baseando-nos numa série de valores que nos unem e que nos descrevem. Não temos intenção de parar de evoluir e queremos continuar a inspirar confiança em todo o território nacional.”

Existiu também um investimento na expansão geográfica com a abertura de novas delegações e Hubs de Recrutamento, nomeadamente em, Viana do Castelo, Trofa e Figueira da Foz. Paralelamente, procedeu à reabertura das delegações de Cascais e Sines. Atualmente, conta com 21 delegações e Hubs de recrutamento, que têm como objetivo, o reforço da relação com clientes e candidatos.

No que diz respeito à estrutura interna, houve um crescimento de 44% na contratação de colaboradores e encerrou o ano com uma equipa de 181 talentos que trabalham, diariamente, para mudar a vida das pessoas.

Aposta na inovação tecnológica

O Grupo Eurofirms continua a apostar na inovação tecnológica aplicada à gestão de pessoas para dispor da tecnologia mais avançada que permita oferecer um serviço de forma eficiente e transparente, facilitando a gestão das pessoas que interagem com o grupo.

É a única empresa de gestão de talento que aposta na criação do seu próprio ERP para otimizar a gestão e facilitar o dia a dia dos candidatos, trabalhadores e clientes.

O Grupo continua o seu investimento em startups como CornerJob e BuscoExtra, com o objetivo de liderar o setor de Marketplace de busca de emprego com milhares de ofertas e onde contactam candidatos e empresas.

Forte crescimento da equipa interna

Durante o ano de 2022, o grupo investiu no reforço da sua equipa, aumentando o número de colaboradores em 15%, quando comparado com o ano anterior, até alcançar as 1351 pessoas nível global.

Jordà destaca o “esforço de todos os colaboradores que, graças à sua dedicação e entusiasmo, conseguem que o Grupo Eurofirms continue a crescer, ano após ano, e que seja uma única empresa”.

203.607 contratações realizadas e mais de 2 milhões de candidatos/as registados/as

Um total de 203.607 contratações deram emprego a mais de 74.000 pessoas no ano passado através de uma das linhas de negócio do grupo: seleção permanente e temporária, outsourcing e outplacement.

Grupo Eurofirms lança academia de hotelaria em Portugal para formar perfis qualificados no setor

O Grupo Eurofirms, empresa de RH especializada em gestão de talento, com mais de 30 anos de experiência a nível ibérico, revela que mais de metade da população que trabalha no setor hoteleiro, não pretende continuar a exercer funções neste setor, segundo o estudo elaborado pelo Grupo sobre ‘Perceção do emprego no setor de Hotelaria e restauração’. São dados preocupantes que geram alguma insegurança e preocupação num dos setores que mais contribuiu para a recuperação económica pós-pandemia.

Ano após ano, o setor incorporou novas gerações, no entanto, devido à casuística do setor e algumas condições laborais como os horários, a falta de estabilidade e falta de formação, a rotação de pessoal, temporada após temporada, tem sido uma realidade. Sabemos hoje, através deste estudo, que cerca de 61% dos colaboradores com experiência, manifesta ter um contrato temporário (numa das muitas vertentes existentes). Daí decorre uma das maiores demandas, por parte dos trabalhadores, que desejam uma maior estabilidade e durabilidade nos seus contratos.

A mobilidade de profissionais de hotelaria rumo a outros setores é uma realidade, bem como a crescente dificuldade em atrair novos talentos e, por este motivo, e para combater esta tendência, o Grupo Eurofirms decidiu criar uma Academia de Hotelaria com o intuito de desenvolver e formar talentos com uma oferta formativa fortemente orientada para a qualidade de serviço e foco no cliente.

“Esta falta de mão de obra no setor do Turismo pode ser contornada. Segundo a população que participou no nosso estudo, a principal motivação para trabalhar na área é a questão financeira, embora 40% dos inquiridos confirmem que, com uma formação adequada, poderia ser uma área que recomendariam a terceiros”, explica Letícia Oliveira, responsável pela área de Hotelaria do Grupo.

Atualmente, a Academia de Hotelaria do Grupo Eurofirms, conta com formação em duas áreas: Housekeeping (20h) e Food & Beverage (30h). São ambas compostas por uma componente teórica, lecionada nas instalações da Academia em Entrecampos, e por uma componente prática numa unidade hoteleira parceira do Grupo Eurofirms, acompanhados pelos seus formadores e staff do Hotel.

 A formação de Housekeeping aborda temas como boas práticas e o perfil de um(a) empregado(a) de andares e a formação de F&B aborda o perfil do(a) empregado(a) de mesa, atendimento ao cliente, tipos de secções, tipos de chefias e técnicas de serviço. As formações são gratuitas, certificadas e não são exigidos requisitos especiais, uma vez que são destinadas a todas as pessoas que queiram obter conhecimentos que possibilitem atuar no mercado de trabalho.

A Academia de Hotelaria do Grupo Eurofirms foi inaugurada em Março de 2023 e já deu emprego aos 20 formandos que participaram nas primeiras formações, dando o primeiro passo para tornar o setor mais profissional e gerar um impacto positivo na sociedade e experiência do cliente.

“Com esta iniciativa pretendemos formar 300 pessoas em 2 anos e replicar o modelo nos outros países onde estamos presentes”, explica David Sanglas, International Business Leader de Eurofirms Group.

Atualmente, o Grupo está a realizar diversas análises a cada setor para detetar as necessidades das novas gerações e criar oportunidades para impulsionar as novas estratégias de atração e fidelização para criar e aumentar as equipas a longo prazo, nos setores com mais procura.

Poderá visitar-nos na Rua Sousa Lopes, Lote MNO, Loja 6, 1600-207 Lisboa e verificar quais as datas dos próximos cursos no nosso site.

Eurofirms sublinha 4 razões pelas quais o reskilling será crucial em 2023

No Dia Internacional da Educação, o Eurofirms Group, empresa de RH especializada em gestão de talento, com mais de 30 anos de experiência a nível ibérico, relembra a importância da requalificação de competências para o sucesso das empresas.

As regras de trabalho e de mercado mudaram. As empresas enfrentam atualmente inúmeros desafios associados ao trabalho remoto, à atração e retenção de talento, à falta de mão de obra, ao envelhecimento da população e à própria inovação tecnológica, que acaba por criar um fosso de competências entre uma força de trabalho ativa que ainda é composta por inúmeras pessoas que nasceram na “era analógica.

O reskilling pode ajudar as empresas e as pessoas a resolverem alguns dos principais problemas atuais. As empresas têm de fazer uma gestão mais inteligente dos seus recursos, e as pessoas precisam de investir no seu crescimento profissional e mudar, sem medos, arriscar”, diz Sara Pimpão, country lider da Eurofirms Portugal.

“Na Eurofirms já encontramos inúmeros profissionais que procuram empregos totalmente distintos da sua formação inicial, nomeadamente pessoas que se quiseram ajustar às novas tendências e realidade, e que enveredaram pelas áreas tecnológicas através de cursos de formação.”

1. Combater desemprego e procurar empregos sólidos

2023 será um ano desafiante em termos económicos, algo que poderá afetar investimento e o aumento das ofertas de emprego. No entanto, existem áreas com falta de mão de obra e com inúmeras oportunidades em aberto.

Design, programação, cibersegurança. São já muito comuns os profissionais que investem em cursos de formação numa determinada área ou mesmo ferramenta para se ajustarem à procura de mercado. E fazem-no com sucesso.  A modernização das empresas é inevitável e a utilização crescente das tecnologias é incontornável. No 2020 Future of Jobs Report, o Fórum Económico Mundial (WEF) diz que nos próximos 10 anos, a tecnologia e a automatização irá desencadear um aumento de novos empregos em profissões emergentes. Muitos empregos existentes poderão tornar-se redundantes, enquanto outros irão sofrer transformações significativas que exigirão novas competências.

É o exemplo das designadas profissões tradicionais, como eletricista ou mecânico, que estão cada vez mais ligadas à área tecnológica e que necessitam de novas competências. 

O Reskilling e o upskilling são opções viáveis para aumentar as competências no mercado de trabalho atual. Aumentar o conhecimento e melhorar as capacidades é uma estratégia sólida para qualquer pessoa que tenha em vista uma carreira longa e próspera.

2. Redução de custos

Num ano que se adivinha difícil, a redução de custos é sempre prioridade. A contratação de novos colaboradores representa um investimento significativo para as organizações que nem sempre é bem medido, pelo facto de envolver bastante mais do que apenas dinheiro – nova contratação, processo de integração, equipamentos, formação geral e específica, tempo de adaptação. Quando ele vai embora, à margem dos custos de saída, este investimento é também perdido, a par com a propriedade intelectual. 

Requalificar os colaboradores com as competências específicas que a empresa precisa permite reter os melhores membros da equipa. É importante lembrar que os colaboradores possuem um conhecimento inestimável da empresa, que lhes permite trabalhar sem assistência, realizar tarefas com mais rapidez e gerar produtos de maior qualidade.

3. Garantir competitividade e crescimento

Os líderes devem identificar os fatores de crescimento cruciais e as competências que o negócio precisa para se manter relevante. Num ano desafiante, quaisquer desequilíbrios internos podem comprometer a capacidade de resposta, a qualidade de entrega, a inovação e o crescimento. Numa equipa vencedora não se mexe! E se tem a sorte de as ter, as empresas precisam fazer uma gestão eficiente dos seus recursos. Priorizar programas de formação de empregados para enfatizar a requalificação irá ajudar as organizações a permanecerem competitivas e a continuarem a obter resultados positivos em termos líquidos.

As empresas devem assegurar o aumento da qualificação da sua força de trabalho crítica – especialmente aquelas que são responsáveis por conduzir os seus principais modelos de negócio. Ter uma abordagem passo-a-passo e investir em competências críticas deve ser uma grande prioridade para qualquer empresa.

4. Retenção de talento

Se um colaborador é fantástico, porquê mandá-lo embora, mesmo que o seu posto de trabalho se tenha tornado desnecessário. Entender as capacidades de um recurso fiável e de alto desempenho, e recolocá-lo noutra área é crucial para não perder o seu valor. Por outro lado, o upskilling ajudar os colaboradores a ter sucesso, a adaptar-se às novas mudanças na indústria, a permanecer confiante e conhecedora na sua área de especialização – mesmo que essa área mude e se desenvolva.

Um colaborador que sente que a sua empresa investe em si, o valoriza e premeia, “veste a camisola” e cria um elo emocional mais difícil de quebrar.

Trabalho invisível

Colaboradores felizes, empresas felizes. Assim dita a atual tendência. Todos os dias surgem novos conceitos, novos departamentos e até novas profissões dedicadas a estudar e a fazer da felicidade um must have nas empresas. O que diferencia o grupo Eurofirms? Pensamos na felicidade dos nossos colaboradores há mais de 30 anos.


Se neste grupo já pensamos no bem-estar das pessoas há tanto tempo, porquê que só agora chegou esta tendência? É mesmo necessário educar as pessoas a serem felizes e a cuidarem do seu bem-estar ou é algo que deveria ser inato no ser humano? Sentirmo-nos realizados a partilhar o nosso conhecimento e a estarmos rodeados de uma equipa, igualmente motivada e envolvida no mesmo projeto, não deveria estar mais do que normalizado no mundo empresarial de hoje em dia?


Há não muitos anos atrás, o mundo do trabalho era visto como o sustento para a felicidade. Trabalhava-se das 9h às 18h para sermos felizes nas restantes horas semanais que tínhamos livres. Semana após semana. Significa que, provavelmente, as 40 horas laborais eram passadas, simplesmente, a existir e a executar. Possivelmente, seria impensável, um estagiário de um qualquer departamento tomar um café tirado pelo Diretor Geral e partilharem o que fizeram naquela manhã. Será que esta tendência já está a ser aplicada em todas as empresas? Possivelmente, em algumas empresas será impensável, haver um desabafo sobre a vida pessoal numa viagem entre Lisboa e Porto. Como vêem esta proximidade? Toda esta confiança será, ou não, ainda vista como ‘menos própria’ e, em muitos casos, um sinal de fraqueza entre as diferentes posições nas empresas.


Serão estas atitudes descabidas? Será que o que separa o ‘parecer’ do ‘ser’ é uma grande muralha? Fala-se em salário emocional, em mil e um apoios, mas, será que se fala num ‘olá, como estás?’. Na minha opinião, não é imprescindível saber tudo sobre cada colaborador, seria caótico e impraticável, mas a proximidade, o respeito, a transparência e a preocupação genuína por uma pessoa, essas sim, considero um must have na minha rotina. Não custa nada perguntar “Como estás?”. Talvez possa “custar” um pouco de tempo. Mas para mim, esse “tempo”, para além de ser genuíno em preocupação, é saber cuidar, é um “investimento” naquela pessoa. Porquê? Porque a quero ver bem e se estiver bem, trabalhará melhor. Não deverá ser porque é tendência, mas sim porque as pessoas estão no centro de tudo. Se a equipa está bem e está feliz, eu estarei feliz também.


Há gestos que fazem a diferença, perguntas que mudam o dia de cada um de nós, só necessitamos de empatia e estar atentos. Um trabalho invisível, mas de muito sucesso. O ADN de uma empresa não é o motivo de felicidade para um ser humano, mas pode ser uma alavanca e um ponto de partida para estarmos em sintonia com os nossos valores pessoais e o propósito que nos acompanha no ambiente corporativo.

Sara Pimpão | Country Manager Eurofirms Portugal

in Edição Premium Revista Human

Fundação Eurofirms assinala o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência com campanha “Olá, Estou aqui!”

A Fundação Eurofirms, cujo trabalho é centrado na inclusão laboral de pessoas com deficiência, anunciou o lançamento de uma nova campanha de sensibilização: Olá, Estou aqui! No âmbito da celebração, no próximo dia 3 de dezembro, do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Só em Portugal, alerta a Fundação, são cerca de 1,7 milhões de pessoas com uma deficiência.

A campanha agora lançada, visa sensibilizar para a inclusão e a não discriminação por qualquer motivo: sexo, idade, orientação sexual, ideologia política ou religiosa, etnia ou deficiência. A aposta na inclusão laboral de pessoas com deficiência exige hoje, diz a entidade, por parte de toda a sociedade, um trabalho profundo na transformação pela eliminação de estigmas e tabus.

A campanha Olá! Estou aqui! Assenta em três pilares essenciais:

Construir o futuro: pensar e aceitar que pessoas com deficiência física podem com igual ou superior sucesso conceber e executar projetos nas distintas áreas.

Liderar equipas:  A liderança por valores, mantendo as equipas interessadas, informadas, envolvidas e inspiradas. Se olhar para além da deficiência e estiver disposto a oferecer uma oportunidade, descobrirá talento em todas as pessoas que o rodeiam.

Desmistificar mitos: Uma deficiência não limita, não impede de mostrar talento e desfrutar dos detalhes de uma profissão.

De acordo com Lucília Queirós, um dos rostos da Fundação Eurofirms em Portugal: “Entender que a sociedade é diversa e que é justamente aí que reside a sua riqueza e beleza aproxima-nos do mundo que queremos construir e lança as bases para o cumprimento da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e para a implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, no que diz respeito aos objetivos que se relacionam com esta causa.”

A Fundação Eurofirms trabalha para gerar um impacto direto na sociedade através das empresas. Aprofundando no conceito de inclusão, acompanha empresas, as suas lideranças e toda a estrutura para a geração de oportunidades para pessoas com deficiência e a criação de ambientes inclusivos onde as limitações deixem de existir e as capacidades e a melhor versão possam florescer de cada trabalhador.

O talento está presente em todos nós, desafiamo-lo a descobrir a campanha Olá, Estou aqui!

Empresas ainda não estão preparadas para cumprir Lei de Inclusão de colaboradores com deficiência

Em 2023 termina o período de transição para as empresas com mais de 100 colaboradores adotarem o sistema de quotas para integrar 2% de trabalhadores com deficiências igual ou superior a 60%.    

A Lei de 10 de janeiro de 2019, que entrou em vigor em fevereiro daquele ano, obriga médias e grandes empresas, com mais de 75 colaboradores, a adotar o sistema de quotas de emprego para pessoas com deficiência, que tenham um grau de incapacidade igual ou superior a 60%. Em 2023 termina o período de transição para as empresas com mais de 100 colaboradores, e em 2024 o prazo para as empresas que tenham entre 75 e 100 colaboradores, e alerta o Eurofirms Group, empresa de RH especializada em gestão de talento, que ainda há muito trabalho a fazer nesta área.

A Fundação Eurofirms, parte do grupo de RH, aposta na inclusão laboral de pessoas com deficiência e tem desenvolvido um trabalho profundo de acompanhamento de empresas na transformação pela eliminação de estigmas e tabus. Preconceitos que ainda fazem com que, ao se deparar com uma nova vaga, algumas empresas continuem a demonstrar dúvidas sobre contratar ou não pessoas com deficiência, acreditando que realizarão o seu trabalho com mais dificuldade, ou lentidão ou que, por exemplo, terão que adaptar todas os seus espaços para receber o novo colaborador.

Quando falamos sobre a cultura que define uma organização, automaticamente pensamos em conceitos que se enraízam em toda a sua estrutura. Formas e procedimentos para desenvolver tarefas ou ações, liderar equipas e tratar pessoas, colocando-as no centro. Quando isso acontece, e uma organização carrega no seu DNA o tratamento adequado às pessoas, é necessário que funcione em igualdade de condições e que seja aplicado da mesma forma em todos os níveis estruturais e com todos os colaboradores da empresa. “, refere Lucília Queirós, um dos rostos da Fundação Eurofirms em Portugal.

E acrescenta “Um aspeto importante no caminho para a inclusão é a não discriminação por qualquer motivo: sexo, idade, orientação sexual, ideologia política ou religiosa, etnia ou deficiência. Entender que a sociedade é diversa e que é justamente aí que reside sua riqueza e beleza nos aproxima do mundo que queremos construir e lança as bases para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.”

Neste sentido, e parte do projeto que desenvolve em Portugal, a marca esclarece que um dos primeiros pontos a esclarecer nas empresas é o conceito de empresa inclusiva e dá algumas dicas de como o promover.

De acordo com a Fundação Eurofirms, por definição, uma empresa inclusiva é aquela que permite que todas as pessoas se sintam valorizadas e reconhecidas independentemente do seu sexo, idade, orientação sexual, ideologia política ou religiosa, etnia ou deficiência; que trabalha de forma ativa para oferecer esta realidade a toda a sua estrutura, e que ambiciona um impacto direto na sociedade a nível interno, replicando para todos os trabalhadores na sua estrutura, e externo, replicando para fornecedores, agências de serviços financeiros, clientes e opinião pública.

Se focarmos na estrutura interna dos trabalhadores nas empresas e formos um passo além, descobrimos a importância das práticas, internalização e facilitação da inclusão ser uma tarefa de todos, esclarece a especialista.

Do CEO aos estagiários, é vital para o seu desenvolvimento que todos os perfis acreditem firme e sinceramente na necessidade de ser inclusivos. Que os líderes das diferentes áreas de uma empresa sejam e se mostrem como agentes de mudança, é um elemento que facilita que as pessoas que fazem parte de suas equipas sigam os seus passos e isso seja repassado para a sociedade na forma de igualdade, oportunidades, bom tratamento e ambientes totalmente acessíveis em todos os níveis.

Lucília Queirós conclui: “Na Fundação Eurofirms trabalhamos para gerar um impacto direto na sociedade através das empresas. Aprofundando no conceito de inclusão, acompanhamos as empresas, as suas lideranças e toda a estrutura para a geração de oportunidades para pessoas com deficiência e a criação de ambientes inclusivos onde as limitações deixem de existir e as capacidades e a melhor versão possam florescer de cada trabalhador.”